quinta-feira, 10 de abril de 2008

Nunca fui muito de estar na cozinha. Minha mãe não deixava eu chegar perto das panelas e eu tbm não fazia muita questão, pois além da comida da mamãe ser deliciosa, tbm tínhamos uma cozinheira de mão cheia lá em casa, a Marisa.
Mas a coisa foi mudando depois que comecei a namorar o Marido. Queria aprender fazer alguma coisa pra impressioná-lo como um jantar ou qualquer coisa parecida. Foi aí que comecei a mexer nas receitas da mamãe e a fuçar na cozinha quando elas cozinhavam.
Decidi fazer uma lasanha de frango pra ele, com a ajuda da Mamys é claro. Acabei pegando duas receitas e transformando numa.
Foi um sucesso.
Pronto, já sabia fazer alguma coisa.
E essa foi a minha “especialidade” por algum tempo...

Depois veio o Miojo. Ele reinava lá em casa nos finais de semana, quando meus pais se mandavam pro sítio e eu ficava em casa com meus irmãos.

Miojo “a bolonhesa” – pegava o picadinho pronto na geladeira e colocava pra esquentar numa panela com um pouco de manteiga; abria uma lata de molho de tomate (de preferência com manjericão) e colocava um pouco na panela; esperava ferver. Ao mesmo tempo, em outra panela, já estava o “macarrão” cozinhando. Quando pronto, escorria a água e colocava na panela do molho.
Estava pronto o melhor “macarrão” da face da terra...

Nossa, como eu era bobinha... uauauauauauau


Mas aí me casei e depois de pouco tempo nos mudamos pro Rio de Janeiro. Foi aí que o bicho pegou.
Tive que fazer um mini curso ultra-mega-intensivo com a Mamãe e a Marisa.
Aprendi que o arroz “avisa” quando está pronto. É só escutar o xiiiiiii. Bife só de alcatra ou filé. Carne moída de patinho. Aprendi a fazer a picanha de forno do papai. Caldeirada de tambaqui. E o feijão. Aaaaahhh o feijão. Esse teve que esperar 4 meses para ser feito porque eu tive que esperar meus pais virem pra cá pra eu poder usar pela primeira vez na vida a panela de pressão. É, eu morria de medo da dita.

Comecei a “freqüentar” vários blogs do gênero, a comprar revistas e livros de receitas, a assistir programas de culinária.
E foi testando as receitas que mais gostava e misturando outras, que comecei a pegar o gosto pra coisa.
E não poderia deixar de agradecer ao Maridão que, além de provar tudinho sem se queixar, é o responsável pelo maravilhoso “líquido” (leia-se álcool) que acompanha a refeição (ou não).
E olha que ele também vai pra cozinha, de vez em quando.
A dupla perfeita!!


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